A comercialização de 10,6 milhões de quilates de diamantes brutos gerou uma receita de 1,1 mil milhões de dólares, no primeiro semestre do corrente ano, revelou o director de comercialização da ENDIAMA, Elton Escrivão.
Em declarações à imprensa, a margem do encontro de balanço semestral do sub-sector dos diamantes, o director de comercialização da ENDIAMA adiantou que, em igual período do ano passado, a receita foi de 608,84 milhões de dólares.
Realçou que os Estados Unidos da América, Emirados Árabes Unidos, China e Índia foram os maiores destinos da comercialização, sublinhando que, até ao final do ano, a meta é produzir mais de 14 milhões de quilates e ultrapassar os mil e 500 milhões de dólares, em termos de facturação.
Reiterou que o mercado dos diamantes atravessa um momento bastante delicado, caracterizado por uma queda significativa dos preços, cenário que levanta enormes desafios para todos os intervenientes da indústria diamantífera.
Recordou que actualmente os diamantes estão a ser comercializados a 105 dólares por quilate, contra 143,92, em 2024.
Deu a conhecer que a sua empresa está a trabalhar, no sentido criar uma estrutura sólida, eficaz e segura de comercialização interna dos diamantes, para se evitar tráficos e/ou contrabando.
Elton Escrivão destacou o aumento de fábricas de lapidação, agregação da cadeia de valores e promoção do consumo no mercado interno, como medidas para consolidar o mercado de comercialização de diamantes.
Durante três dias, 19 sociedades mineiras que operam no país avaliam o grau de cumprimento das metas de produção estabelecidas, promovem uma análise profunda sobre o estado actual da indústria e traçam estratégias concretas para fazer face a queda dos preços dos diamantes no mercado mundial.
Promovido pela Empresa Nacional de Diamantes de Angola (ENDIAMA), o encontro de balanço semestral avalia igualmente o estado actual dos projectos em prospecção e o plano de reestruturação das sociedades mineiras do Lunhinga e Yetwene.
Actualmente, a ENDIAMA controla 54 projectos em prospecção e em reestruturação e 25 sociedades mineiras em exploração.