
O ouro segue a negociar com perdas esta manhã, com os investidores a aproveitarem para retirar mais-valias após uma subida acentuada do metal amarelo na sessão anterior, impulsionada por dados mais fracos do que o esperado do mercado laboral norte-americano. Este factor aumenta as esperanças de que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos da América (EUA) venha a flexibilizar as taxas directoras de forma mais expressiva do que o esperado até agora – factor que beneficia o ouro, por não render juros.
O metal amarelo segue a perder 0,28%, para os 3353,980 dólares por onça.
Já no plano comercial, as tarifas impostas pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, na semana passada a dezenas de países provavelmente permanecerão em vigor, disse o representante para o Comércio norte-americano, Jamieson Greer, citado pela CBS.
“Com Donald Trump a caminho de uma guerra tarifária mais uma vez, e o relatório de empregos dos EUA a aumentar as hipóteses de vermos um corte nas taxas directoras em Setembro, qualquer recuo no metal precioso pode ser de natureza superficial”, explicou à Reuters Tim Waterer, da KCM Trade.
Nesta linha, o Citi Bank elevou a sua previsão para os preços do ouro nos próximos três meses, esperando que o metal amarelo atinja os 3500 dólares por onça neste intervalo de tempo, citando uma possível deterioração das perspectivas de crescimento e de inflação a curto prazo nos EUA.
Fonte: Diário Económico